Introdução

Tecnologia, saúde e falta de informação, uma combinação que pode gerar vários problemas relacionados à saúde do usuário. Este blog tem como finalidade apresentar alguns aspectos sobre os malefícios causados pela falta de informação e mau uso da tecnologia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Os ingleses só iniciaram suas colonizações efetivas no reinado de Isabel l ,depois que no reinado de Henrique Vlll a Inglaterra se separou definitivamente da igreja católica , conseguindo assim mais liberdade.
Sir Francis Drake circunavegou o globo nos anos 1577 a 1580 (Fernão de Magalhães já a tinha realizado em 1522).E em 1579, Drake chegou à Califórnia e proclamou aquela região “colónia da Coroa”, chamando-lhe “Nova Albion” ("Nova Inglaterra"), mas não promoveu a sua ocupação. Humphrey Gilbert chegou à Terra Nova em 1583 e declarou-a colónia inglesa, enquanto Sir Walter Raleigh organizou a colónia da Virginia em 1587, mas ambas estas colónias tiveram pouco tempo de vida e tiveram de ser abandonadas, por falta de comida e encontros hostis com as tribos indígenas do continente Americano. Foi apenas no século seguinte, durante o reinado de Jaime I da Inglaterra, depois da derrota da Armada Invencível de Espanha, que foi assinado o Tratado de Londres, permitindo o estabelecimento da colónia da Virginia em 1607. Durante os três séculos seguintes, os ingleses expandiram o seu império a praticamente todo o mundo, incluindo grande parte de África, quase toda a América do Norte, a Índia e regiões vizinhas e várias ilhas ao redor do mundo.
Assim, em 1670 já existiam colónias inglesas estáveis na América do Norte (Nova Inglaterra, Virgínia, Carolina) e em Antígua, Barbados, Belize e Jamaica, bem como uma penetração comercial na Índia desde 1600, graças à Companhia das Índias Orientais.
A partir de 1660, organiza em África, entrepostos de captação de escravos para as plantações americanas, apossando-se, no século seguinte, em 1787, de inúmeros territórios entre o Rio Gâmbia (encravado no Senegal francês) e a Nigéria, abarcando a famosa Costa do Ouro, o actual Gana. O século XVIII é deste modo, o período de afirmação e maturação do projecto colonial britânico.
O seu único revés neste período foi a independência dos Estados Unidos da América, em 1776. Posteriormente houve o início da colonização da Austrália em 1783 e mais tarde da Nova Zelândia a partir de 1840.
A sua armada mantém-se superior às demais com a Batalha de Trafalgar em 1805, impondo uma vez mais uma pesada derrota a um adversário. O domínio de novas colónias é constante nesta altura - Malaca, desde 1795, Ceilão, Trindade e Tobago, em 1802, Malta, Santa Lúcia e Maurícia, em 1815, depois da derrota napoleónica e do seu bloqueio continental.
Singapura é fundada por Thomas Raffles em 1819. No Canadá regista-se o avanço para oeste, abrindo novas frentes de colonização, o mesmo sucedendo na Índia, com a exploração do interior do Decão e de Assam, Bengala e outras regiões.
O século XIX marca o auge do Império Colonial Britânico, cuja expansão económica e humana é favorecida pelo desenvolvimento do capitalismo financeiro e industrial, bem como pela pressão demográfica elevada.
Por outro lado, marca uma nova administração e gestão da realidade colonial. Exemplo disso é o governo directo da Coroa na Índia. Aí, porém, despoletará a primeira grande revolta contra o domínio colonial britânico: a Revolta dos Sipais, em 1858, que ditará o fim da Companhia das Índias Orientais.
Em 1877, a rainha Vitória - num gesto de coesão face às autonomias ou aspirações mais radicais - proclama-se imperatriz da Índia, que compreendia um extenso território entre a fronteira irano-paquistanesa e a Birmânia e entre o Oceano Índico e o Tibete. Na China, estabelece-se em Xangai. Na África, alimenta-se cada vez mais o sonho de construir um império inglês entre o Cairo, no Egipto, e a Cidade do Cabo, na África do Sul, o que é conseguido depois da Conferência de Berlim (1884-1885), que legitima a anexação de todos os territórios ao longo desse corredor africano (Egipto, Sudão, Quénia, Tanzania, Uganda, Rodésia, Transvaal e a Província do Cabo). Aqui, entre 1899 e 1902, se travará a primeira guerra do império, contra os bóers (descendentes de colonos holandeses estabelecidos desde o século XVII na África do Sul), que se tornarão autónomos em 1910 (União Sul-Africana).
Este conflito demonstra o desaparecimento gradual dos últimos obstáculos para a plena soberania das colónias desde o começo da segunda metade do século XIX. Nesse período, é dada autonomia às colónias de maioria de população europeia, como o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia e as regiões da África do Sul (Cabo, Orange, Natal e Transvaal), que ganham um estatuto de "domínios" (soberania quase total, mas leais à Coroa britânica), respectivamente, em 1867, 1901, 1907 e 1910. Aliás, já só dependiam da metrópole, até essa data, para assuntos externos e de defesa.
Estes domínios participarão ao lado da Inglaterra na Primeira Guerra Mundial, o que origina uma nova organização do império, cada vez mais diminuto devido à independência daqueles domínios de população maioritariamente europeia, embora associados à Inglaterra através da Commonwealth (Estatuto de Westminster, 1931). Irlanda, Canadá e África do Sul aceitam o Estatuto nessa data, fazendo-o mais tarde a Austrália, em 1942, e a Nova Zelândia, em 1947, perdendo assim o vínculo ao Reino Unido, apesar de reconhecerem a soberania simbólica da Coroa britânica.
No resto do império - que o Egito é a primeira colônia não-branca a abandonar -, de população basicamente autóctone, novas fórmulas de associação política e econômica são adotadas: na Índia, por exemplo, tenta-se aproximar a população da administração, embora com custos elevados. De fato, após a Segunda Guerra Mundial e com o despertar dos nacionalismos, Índia e Paquistão tornam-se independentes e a Irlanda passa a república.
As décadas seguintes serão o cenário histórico da desagregação do império, nomeadamente em África. Atualmente, depois da devolução de Hong Kong, em 1997, à China, o Império Colonial Britânico resume-se a Gibraltar, à Ilha de Man e às ilhas do Canal da Mancha, na Europa, o Território Britânico do Oceano Índico, Pitcairn e dependências no Pacífico, Ilhas Malvinas, Anguilla, Bermudas, Geórgia do Sul, as Ilhas Caimão, Turks e Caicos, Montserrat, Ilhas Virgens Britânicas e Santa Helena e dependências (Tristão da Cunha e Ascensão) no Atlântico.

domingo, 15 de novembro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Doenças Causadas Pelo Computador

Uso freqüente do computador exige cuidados para prevenir doenças

Internet, Orkut, MP3. Nos últimos anos, o computador se tornou não só uma importante ferramenta de trabalho, mas também uma freqüente opção de lazer. Mesmo assim, passar muitas horas em frente a um monitor pode trazer diversos prejuízos à saúde, como tendinite, dores nas costas e fadiga ocular. O ortopedista Moacyr Pinheiro Júnior, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, afirma que o ideal seria o usuário descansar pelo menos 10 minutos a cada 50 trabalhados.
  • "Não é recomendável trabalhar muitas horas seguidas na frente do computador. De vez em quando, os usuários deveriam dar uma parada e fazer exercícios de alongamento no próprio ambiente de trabalho. Conheço pessoas que se empolgam tanto que se esquecem até de ir ao banheiro", alerta ele.

    Um dos sintomas mais preocupantes de quem passa horas a fio diante do PC é a famosa LER (lesão por esforço repetitivo). Segundo dados do INSS, a LER é a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. A cada 100 trabalhadores da Região Sudeste, pelo menos um é portador de LER. O bancário Bruno Tullio Barozzi, 38 anos, é um deles. De licença médica há sete meses, luta na Justiça para ser reintegrado à empresa em que trabalhava desde 1999.

    Visão comprometida

    "O preconceito contra portadores de LER no setor bancário é muito grande. Por isso mesmo, alguns colegas preferem fingir que não sentem nada a correr o risco de serem mandados embora. Mas cheguei a um ponto que não tinha mais como disfarçar. O meu cotovelo doía só de esticá-lo. Infelizmente, me dispensaram alegando baixa produtividade", diz Bruno, que faz fisioterapia há sete meses.

    Menos freqüente que a LER, mas igualmente perigosa, é a síndrome da visão do computador ou síndrome da vista cansada. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Yoshifumi Yamane, ela está diretamente relacionada à redução no número de piscadas que o usuário dá diante da tela do computador ¿ de cerca de 20 por minuto para apenas oito durante o uso.

    "Quando o olho pisca menos, ele lubrifica menos. Conseqüentemente, o olho ressecado fica mais vulnerável a infecções virais e bacterianas. É importante também manter uma distância de no mínimo 30 centímetros do monitor. Ele produz ondas eletromagnéticas que causam efeitos nocivos à visão, como irritação da córnea e dor de cabeça", explica Yoshifumi Yamane.

    Problema é antigo

    A literatura médica já identificava as lesões por esforço repetitivo nos anos 20. As primeiras vítimas foram os tecelões britânicos, que executavam até duas mil costuras por hora. Com isso, sofriam com dores, cãibras e perda de força muscular nos membros superiores.

    Mas foi mesmo nas décadas de 40 e 50, com a crescente mecanização das fábricas, que o problema ganhou maiores proporções, em especial nos países industrializados. Em 1992, a revista norte-americana Time afirmou que, só nos EUA, surgiam cerca de 185 mil novos casos de LER por ano.

    "Suponho que uma pessoa que passa horas na frente do computador leva uma vida sedentária. Por isso, quase não faz ginástica e, quando faz, faz errado. Às vezes, é recomendado pilates, RPG e até ioga, para proporcionar alongamento e flexibilidade", sugere Moacyr.

    No Brasil, estima-se que a forma mais comum de LER, a tendinite, atinja 200 mil digitadores. Em 1990, normas trabalhistas buscaram alternativas para reduzir a taxa de lesões, como jornada máxima de trabalho de seis horas para digitadores e limite de oito mil toques/hora no teclado do computador.

    Dicas

    Pulsos: estique o braço para a frente, com a palma da mão para cima. Com a outra mão, segure os dedos para baixo e leve o pulso para trás.

    Mãos: estique o braço e abra e feche a palma da mão várias vezes, para fortalecer bem os dedos das mãos.

    Pescoço: faça movimentos giratórios com a cabeça. Deite-a para os lados, leve o queixo ao peito e a nuca às costas.

    Ombros e costas: Levante os ombros. Ao contrair, inspire. Ao soltar, expire. Gire os ombros para frente e para trás.

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